terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Como é o trabalho no "sightseeing"


O guia iniciante "corre linha", isto é, acompanha as excursões, e a medida que a agência atinge determinado pico de passageiros estes novatos são absorvidos.
O apanha é a parte mais desgastante porque os horários entre os hotéis são muito apertados. O guia começa pontualmente recolhendo os passageiros, mas a medida que um atrasa o efeito dominó é inevitável.
Este sistema de trabalho ainda impõe que o guia fale além de inglês e espanhol, uma terceira língua. É preciso que o guia adqquira técnicas de abordagem para explicar rapidamente pontos que se encontram ao longo do caminho em tantas línguas diferentes.
O guia sofre pressão de todos os lados, em sua maioria, sacrifica sua vida social em favor de um trabalho que não tem muito retorno financeiro, é um ser solitário que tem no trabalho a sua cachaça.
É um trabalho muito louco que só os loucos entendem...às vezes quando passo em frente ao Pinel, digo que é ali onde todos os guias terminam!

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