18 de dezembro
Era verão, as excursões para as ilhas tropicais são frequentes em direção ao nosso restaurante em uma das ilhas da baía de Sepetiba quando aconteceu o pior: um homem deu direção da lancha para uma mulher sem habilitação. Ela mirou o nosso saveiro e chapou o pé no acelerador.
Com a batida, os pertences do casal ficaram boiando ao redor enquanto a lancha bicava para o fundo. O casal demorou para emergir.
A mulher apareceu primeiro gritando como uma louca e preocupada em recolher os pertences. Depois foi o homem, muito arranhado e perdendo sangue.
Rapidamente duas bóias foram lançadas. E percebi que devido a gravidade do problema eu teria que intervir. Gritei que eles se preocupassem só em pegar a bóia para serem puxados para o barco. Disse também que precisavam se controlar.
A guarda costeira veio em socorro, enquanto um outro barco solidário recolhia os pertences e puxava a lancha.
Pedi uma toalha para pressionar os ferimentos e estancar o sangue do turista, enquanto sua esposa bebia um copo d'água.
A tripulação do saveiro foi muito rápida para que não acontecesse uma tragédia maior.
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